SEGUIDORES

16 outubro 2014

OUTRA POESIA DE ISABEL VIEIRA...


 RENTE ÀS PAREDES...



Ai se em mim tivesse esta frescura acendida
Esta robustez das pedras morenas
E do chão de terra batida!
 
E se depois dos degraus fizesse uma concertina
Onde as minhas mãos porta sim, porta não
Escrevessem nos umbrais intervalos de seda!
 
E se depois como uma sombra me distendesse
E rente às paredes morresse  
Em forma de lua a doirar-me as mãos!
 
 
 
 Isabel Vieira
12-10-2014



Um comentário:

  1. Penso que a música se enquadra com as sombras que já existem, para além de mim e aquela que eu sou e que morre rente às paredes.

    ResponderExcluir

MESMO QUE NÃO TENHA TEMPO COMENTE. SUA VISITA É
MUITO IMPORTANTE E SEUS COMENTÁRIOS TAMBÉM...
ANÔNIMOS ACEITOS, DESDE QUE NÃO OFENSIVOS. UMA COISA IMPORTANTE: AS CAPTCHAS NÃO TÊM DIFICULDADE PARA AS PESSOAS. AS LETRAS OU SÃO MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS, NÚMEROS SEMPRE IGUAIS. CASO NÃO ENTENDA HÁ UMA RODINHA PARA V. MUDAR ATÉ ACHAR MELHOR.OBRIGADO.