RENTE ÀS PAREDES...
Ai se em mim tivesse esta
frescura acendida
Esta robustez das pedras morenas
E do chão de terra batida!
E se depois dos degraus fizesse uma concertina
Onde as minhas mãos porta sim, porta não
Escrevessem nos umbrais intervalos de seda!
E se depois como uma sombra me distendesse
E rente às paredes morresse
Em forma de lua a doirar-me as mãos!
Isabel Vieira
12-10-2014
Esta robustez das pedras morenas
E do chão de terra batida!
E se depois dos degraus fizesse uma concertina
Onde as minhas mãos porta sim, porta não
Escrevessem nos umbrais intervalos de seda!
E se depois como uma sombra me distendesse
E rente às paredes morresse
Em forma de lua a doirar-me as mãos!
Isabel Vieira
12-10-2014
Penso que a música se enquadra com as sombras que já existem, para além de mim e aquela que eu sou e que morre rente às paredes.
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