Ator Tiago Abravanel estreia como cantor e 'Hitler de churrascaria'
O artista, neto de Silvio Santos, canta, dança e sapateia. Começou a se apresentar em uma churrascaria e agora está em turnê pelo país.
Em entrevista à Folha, ele diz que o cantor tem uma função social que vai além do espaço que ocupa: "Falar com o público é tão forte quanto a força da palavra que Hitler tinha quando fez suas cagadas".
Folha - No show você canta 40 músicas, de vários autores. Cansou de ser Tim Maia?
Tiago Abravanel - Eu me distanciei do personagem, mas não da musicalidade. Não tem como não cantar Tim Maia no show.
Ele influenciou sua vontade de ser cantor?
Claro. Quando eu estava em cartaz com a peça, fui chamado para fazer o show de Réveillon em uma churrascaria. Daí fui treinando para tirar o personagem e cantar como Tiago. Continuo fazendo eventos como esses da churrascaria, mas quero fazer para um público maior.
Há quem considere depreciativo ser cantor de churrascaria. Você se incomoda?
Não tenho problema nenhum. O cantor tem uma função social que vai além do espaço que ele ocupa.
Qual é essa função?
Poder, por meio de um ritmo ou de uma letra, se comunicar com as pessoas é uma responsabilidade social, entende? O cantor tem um poder como o que Hitler teve.
Como assim?
Tipo, falar com o público é tão forte quanto a força da palavra que Hitler tinha quando ele fez suas cagadas.
No show, você vai encarnar vários artistas, como fez no clipe do single "Eclético"?
No show não tem caracterização, só dois momentos em que uso uma peruca, porque gosto. Mas há uma diversidade musical que, mesmo sem o Tiago estar caracterizado, dá esse ecletismo que eu quero.
Sua maneira de interpretar as canções é influenciada por algum artista em particular?
Tenho influências de pessoas que me cativam, mas é a versão do Tiago em relação a cada música. Uma hora no show eu canto Sidney Magal, por exemplo. Não tem como não trazer a sensualidade e o jeito latino do Sidney, mas em nenhum momento eu faço uma imitação. É a maneira como o Tiago vê a musicalidade do Sidney Magal, entende?
Em entrevista à Folha, ele diz que o cantor tem uma função social que vai além do espaço que ocupa: "Falar com o público é tão forte quanto a força da palavra que Hitler tinha quando fez suas cagadas".
Folha - No show você canta 40 músicas, de vários autores. Cansou de ser Tim Maia?
Tiago Abravanel - Eu me distanciei do personagem, mas não da musicalidade. Não tem como não cantar Tim Maia no show.
Ele influenciou sua vontade de ser cantor?
Claro. Quando eu estava em cartaz com a peça, fui chamado para fazer o show de Réveillon em uma churrascaria. Daí fui treinando para tirar o personagem e cantar como Tiago. Continuo fazendo eventos como esses da churrascaria, mas quero fazer para um público maior.
Há quem considere depreciativo ser cantor de churrascaria. Você se incomoda?
Não tenho problema nenhum. O cantor tem uma função social que vai além do espaço que ele ocupa.
Qual é essa função?
Poder, por meio de um ritmo ou de uma letra, se comunicar com as pessoas é uma responsabilidade social, entende? O cantor tem um poder como o que Hitler teve.
Como assim?
Tipo, falar com o público é tão forte quanto a força da palavra que Hitler tinha quando ele fez suas cagadas.
No show, você vai encarnar vários artistas, como fez no clipe do single "Eclético"?
No show não tem caracterização, só dois momentos em que uso uma peruca, porque gosto. Mas há uma diversidade musical que, mesmo sem o Tiago estar caracterizado, dá esse ecletismo que eu quero.
Sua maneira de interpretar as canções é influenciada por algum artista em particular?
Tenho influências de pessoas que me cativam, mas é a versão do Tiago em relação a cada música. Uma hora no show eu canto Sidney Magal, por exemplo. Não tem como não trazer a sensualidade e o jeito latino do Sidney, mas em nenhum momento eu faço uma imitação. É a maneira como o Tiago vê a musicalidade do Sidney Magal, entende?
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