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21 novembro 2014

Y EN EL PAIS HERMANO... (VEJA)

Justiça ordena operação de busca e apreensão em empresa de Cristina Kirchner 

Deputada da oposição denunciou irregularidades no funcionamento da Hotesur, que administra um hotel da família da presidente

Cristina Kirchner
Cristina Kirchner (Reprodução/VEJA)
A Justiça argentina emitiu nesta quinta-feira um mandado de busca e apreensão na sede da empresa Hotesur, que tem como sócia a presidente do país, Cristina Kirchner, segundo o jornal Clarín. A firma é responsável por administrar um hotel de propriedade da família Kirchner, o Alto Calafate, que fica na província de Santa Cruz, berço político de Cristina e de Néstor Kirchner. A investigação é conduzida pelo promotor Carlos Stornelli e apura suspeitas de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade a partir de um denúncia feita há dez dias por uma deputada federal da oposição, Margarita Stolbizer. 
Em uma entrevista para um canal de TV, Margarita Stolbizer disse que "todos sabem que os cassinos e os hotéis são as operações mais fáceis para encobrir lavagem de dinheiro" e que o empresário Lázaro Báez, próximo da família Kirchner, vem usando a empresa para atividades suspeitas, pagando adiantado milhares de diárias no Alto Calafate que muitas vezes não parecem ser usadas por nenhum hóspede. Há anos a imprensa argentina denuncia suspeitas sobre o funcionamento do luxuoso Alto Calafate, cujo investimento não parece se justificar e que registra faturamento acima da média mesmo em épocas de baixa temporada. A família Kirchner possui outros dois hotéis na região – e está construindo outro.
Oficialmente, a sede da Hotesur fica em Buenos Aires, mas segundo a imprensa argentina, o local está vazio há anos. O fato foi apontado como uma das irregularidades para justificar a abertura da investigação. Além disso, Stolbizer apontou que a empresa não divulga balanços ou informações sobre sua reorganização societária desde 2011 e não vem pagando taxas obrigatórias para a Inspección General de Justicia (IGJ), órgão responsável pelo registro de empresas na região da capital argentina. Na tarde desta quinta-feira, a Receita Federal divulgou nota afirmando que está entregando informações sobre a empresa para o juiz Claudio Bonadio, que preside a investigação.

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