Nem tudo é o que parece. Os casos do sorvete Diletto e do Suco do Bem, recentemente denunciados ao Conar por suspeita de propaganda enganosa, não nos deixam mentir. Mas mentira, infelizmente, é ingrediente frequente nas mesas cariocas. E não estamos falando apenas das historinhas contadas por produtores que dizem fazer sorvete com a receita do avô, comprar laranjas do sítio do seu fulano ou vender mel produzido por abelhas felizes (sim, tem gente que diz isso no rótulo). O problema é maior quando você, feliz e contente (como uma abelha!) num restaurante, pensa que está comendo uma coisa, mas, de fato, é outra.
Na indigesta lista de falcatruas, é comum trocar o bacalhau por arraia na hora de preparar o clássico bolinho português; servir truta salmonada no lugar de salmão; usar tentáculos de lulas graúdas como se fossem polvo; ou ainda vender peixe bonito como atum. Até mesmo o bom e velho galeto, acredite, anda ganhando status de perdiz. Dá para digerir tanto cambalacho?
O motivo, claro, é o de sempre: ganhar mais dinheiro. Afinal, o produto “falsificado” é sempre mais barato. A culpa, justiça seja feita, nem sempre é de chefs de cozinha ou dos donos dos restaurantes. A tal alquimia do mal nessas matérias-primas pode também ter origem na outra ponta da mesa: fornecedores desleais, que vendem (ou tentam vender) gato por lebre.
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