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10 fevereiro 2015

ERROS EM CASCATA DE DILMA.... /// ISTO É


"ERROS EM CASCATA DE DILMA"


Carlos José Marques, diretor editorial ISTO É


A soma de todos os erros marca o início tumultuado do segundo mandato da presidente Dilma. Seu governo não sabe o que fazer, para onde ir ou como agir nas decisões mais corriqueiras. Perdida no poder, Dilma dá declarações sem fundamento, pratica erros elementares na condução política e econômica do País e é ainda assombrada por um festival de más notícias, como a crise energética, a péssima situação fiscal das contas públicas e a paralisação da economia por obra e graça de seus equívocos passados. A Dilma do primeiro mandato é a sua maior inimiga. E a que assumiu no início deste ano continua a colocar os pés pelas mãos. No Congresso, a fragorosa derrota na escolha do presidente da Câmara sacramentou a fama de inabilidade política da presidente. Mesmo contando com uma ampla maioria parlamentar e articulando o nome de um candidato alternativo para o posto, tomou uma sova. O desafeto Eduardo Cunha impôs a indiscutível vitória sobre a presidente pela falta de competência nas negociações de bastidores levadas a cabo por seus assessores diretos. O governo perdeu até os três cargos na Mesa Diretora a que teria direito pelo acordo de lideranças e não conseguiu sequer o comando de comissões importantes como a de Constituição e Justiça. Em meio a um festival de traições dos aliados, saiu enfraquecido. A ideia lamentável de constituir um ministério fisiológico, na base do toma lá dá cá, com o mero objetivo de conquistar maioria no Congresso e fazer valer suas propostas ali, não ajudou em nada. Na “Casa de Cunha” vários projetos contrários aos interesses da presidente já começam a entrar na ordem do dia, como o do chamado “orçamento impositivo”, que obriga o Executivo a cumprir prazos de pagamentos das emendas parlamentares. Uma nova CPI da Petrobras também foi aprovada. É o pior dos mundos para o Planalto. A humilhação no Parlamento, que serve de presságio sobre os tempos difíceis pela frente, veio acompanhada de uma rebeldia petista que já não enxerga Dilma como digna representante do partido. Com a aliança política ruindo e as estrondosas demonstrações de estelionato eleitoral sobre as promessas de campanha, a presidente vai perdendo prestígio de maneira acelerada junto à sociedade e abraça a sina de seguir sem rumo. A conta da reeleição saiu cara.
  










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