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16 fevereiro 2015

REGRESSÃO OU PROGRESSO? DIÁRIO DE NOTICIAS // PT

Do fuzilamento à asfixia: EUA procuram o melhor método para matar

por Patrícia Jesus
A sala de execução onde morreu Ronnie Lee Gardner, em 2010, no Utah




Vários estados norte-americanos estão a recuperar velhos métodos, como a cadeira elétrica e o pelotão de fuzilamento, como     A sala de execução onde morreu Ronnie Lee Gardner, em 2010
no Utah Fotografia © REUTERS/Trent Nelson-Salt Lake Tribune

melhor alternativa à injeção letal.

Intoxicação com nitrogénio e fuzilamento. Estes são dois dos "novos" métodos de execução de condenados à morte que estão a ser estudados, e que já foram até aprovados em vários órgãos, em alguns estados norte-americanos, na sequência de problemas com as injeções letais. O debate nos EUA já não é só sobre a pena de morte, é também sobre como matar os condenados.
O Oklahoma, por exemplo, está a considerar trocar as injeções letais pela morte por hipoxia, ou seja, privação de oxigénio. Um comité do senado aprovou na semana passada a proposta para autorizar a morte por intoxicação com nitrogénio, que causa a privação de oxigénio e morte cerebral em minutos.
Noutro estado, o Utah, a câmara dos representantes aprovou na semana passada a execução por fuzilamento, sempre que não seja possível a injeção letal, seguindo o exemplo do Wyoming, onde também estão a ser dados passos no sentido de fazer regressar os pelotões de fuzilamento. No Utah já são permitidos, mas a escolha, por enquanto, é do condenado.
As medidas, que têm suscitado polémica, são apresentadas como alternativa à injeção letal, depois de problemas em três execuções (nos estados de Ohio, Oklahoma ou Arizona), que provocaram contestação e suspensões. Os problemas devem-se, em parte, à falta das substâncias usadas nas injeções letais, devido a boicotes de empresas europeias, que levou alguns estados a usar novas combinações, com resultados chocantes - em dois casos as execuções arrastaram-se por dolorosos minutos e horas.
No Oklahoma, por enquanto, as execuções estão suspensas, uma vez que o método usado no estado - a fórmula da injeção letal - está a ser avaliado pelo Supremo Tribunal, depois de um problema numa execução ter chocado o país em abril do ano passado.

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