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14 março 2015

NÃO CUTUQUEM A ONÇA COM VARA CURTA... // UOL/ FOLHA


Levy ameaça se demitir após Congresso ir contra veto a subsídio


O risco de o ajuste fiscal ficar comprometido por causa da derrubada de um veto presidencial levou o ministro Joaquim Levy (Fazenda) a fazer um desabafo, usado por governistas para pressionar seus aliados, de que neste caso preferia pedir demissão.
A ameaça do ministro foi feita na última quarta-feira (11), quando o Congresso quase derrubou o veto da presidente Dilma à prorrogação até 2042 dos subsídios sobre a energia elétrica para grandes empresas do Nordeste.
A manutenção do subsídio elétrico provocaria um custo extra de R$ 5 bilhões nas contas do Tesouro neste ano, tornando mais difícil cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014.
A manobra para tentar derrubar o veto de Dilma, que acabou fracassada, foi comandada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pegando de surpresa o governo durante a sessão do Congresso Nacional de quarta-feira.
Acionados de emergência, depois que o veto já havia sido derrubado na Câmara, os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Eduardo Braga (Minas e Energia) levaram a Renan Calheiros e a senadores governistas a mensagem de que a queda do veto poria em risco o ajuste fiscal e estava levando, inclusive, o ministro Joaquim Levy a dizer que "preferia pedir demissão do cargo".
O veto acabou não caindo por apenas dois votos no Senado –39 senadores votaram pela derrubada, dois a menos do que o quórum de 41 necessário.
Assessores da presidente Dilma classificaram a ameaça de Levy como uma reação no "calor do momento", mas ela serviu para sinalizar à base aliada a gravidade do cenário atual e a necessidade de aprovar as medidas de ajuste fiscal.
Nesta sexta-feira, quando circulou tanto em Brasília como no mercado financeiro a informação de que teria ameaçado pedir demissão, o ministro Joaquim Levy disse a interlocutores que "não tenho nenhuma intenção nem motivos para deixar o governo" e está comprometido com a missão que lhe foi dada pela presidente Dilma de ajustar a política econômica.
Segundo um interlocutor, ele chegou a dizer, em tom descontraído durante uma conversa em São Paulo, que a "má notícia é que eu continuo e vou continuar no governo".

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