STF define o futuro da Operação Lava-Jato
A eventual libertação dos executivos poderá indicar que a Operação Lava-Jato já teve mais futuro do que parecia. E que o STF resolveu cortar as asas do juiz Sérgio Moro
Ricardo Pessoa, presidente da UTC (Foto: Arquivo Google)Há grande expectativa nos meios jurídicos e políticos de Brasília quanto ao julgamento, hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF) de habeas corpus propostos para beneficiar três executivos presos desde novembro do ano passado na Operação Lava-Jato, que investiga a roubalheira na Petrobras.
São eles: Ricardo Pessoa, presidente da UTC; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da OAS; e José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS.
Ricardo era o chefe do clube das empreiteiras que combinava resultado de licitações e pagamento de propinas a políticos e partidos. Se for solto não fará delação premiada. Se continuar preso poderá fazer. Políticos e partidos temem o que ele possa contar.
Ouvi de juristas que a eventual libertação dos três executivos poderá indicar que a Operação Lava-Jato já teve mais futuro do que parecia. E que o STF resolveu cortar as asas do juiz Sérgio Moro.
O que sustenta os habeas corpus pedidos é o argumento que os executivos já estão presos há bastante tempo. E que se forem soltos já não representarão mais uma ameaça à produção de provas contra eles.
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