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02 dezembro 2006

CDA e uma merecida homenagem (SRebouças)

Na foto, o poeta Carlos Drummond de Andrade conversa, aliás, ouve atentamente, um popular
que bem pode ser um sem teto, um sem cachaça, um sem ambos, ou até mesmo um sem saúde mental... Parece prestar muita atenção, concentrado mesmo no problema exposto...Sua permanência naquele banco, uma feliz iniciativa aliás, faz com que sua aparência vá sendo modificada, está mais dourado, de tanto as mãos dos passantes lhe acariciarem a querida figura.
Parece que aquele era um lugar favorito de Drummond, que ali se punha a ler.
Estátuas como estas são mais 'vivas' que aquelas plantadas em grandes pedestais, elevando uma espada ou mirando um horizonte que de resto não está vendo...Junto ao poeta, as pessoas de qualquer nível social se sentem à vontade para fazer-lhe queixumes, reclamações, desabafos, revelar amores e descarregar ódios, fazer enfim uma terapia que muito psiquiatra levaria meses para conseguir. Bendito poeta, ao lado da tua poesia, continuas a fazer bem a quem se aproxima de ti...

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