
Eu associei esta obra de Arnulf Rainer a um mostruário de perucas, os tons com que possam ser confeccionadas estas peças complementares do vestuário masculino e feminino. Apenas, a minha crítica repousa numa falta de bom senso da parte, nem tanto do ou da carente pilífera, mas sim quanto de quem arma a peruca, ou meia peruca.
Quando você vai a uma ótica, em geral os atendentes procuram, de acordo com seu rosto, armações que não se pareçam com aquela do Jerry Lewis em "O professor aloprado".
As perucas devem vestir as cabeças harmoniosamente, não gritar lá de cima: "sou uma peruca!..."
É verdade que certos clientes não conseguem levar as recomendações técnicas ao pé da letra, no referente aos cuidados com sua peruca. Como penteá-las, por exemplo, e escova-las..Lava-las, principalmente, a tendência é a sudorese do couro cabeludo impregnar a peça...Mas tudo isso é brincadeira de criança, quando lembramos daqueles tempos da fidalguia européia desfilando pelos salões a poder de litros de perfumes, para disfarçar o odor que a falta de banhos acarretava...a peruca aí era o que de menos se contava em "catinguelê".Nunca é demais lembrar que o imenso palácio de Versailles com tantos salões imensos, não contava com um único banheiro...como, minha senhora? ora, faziam nos vasos dos jardins, que abundavam.
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