OAB-PR repudia juiz que proibiu trabalhador de chinelo em audiência
A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou a atitude do juiz da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum calçado de chinelo de dedos. O juiz alegou que “o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. “Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas”, disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude de Joanir impediu o acesso do cliente à Justiça. A audiência foi remarcada para 14 de agosto.
A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou a atitude do juiz da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum calçado de chinelo de dedos. O juiz alegou que “o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. “Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas”, disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude de Joanir impediu o acesso do cliente à Justiça. A audiência foi remarcada para 14 de agosto.
Joanir estava errado: para mostrar respeito pelas instituições, dignidade, sentido de brasilidade, ele deveria ter calçado um par de finos sapatos de cromo alemão, colocar gravata e usar terno, se possível com algum emblema na lapela. Para ficar parecido com a nata de senadores e deputados de Brasília, que nos motivam, com suas ações e atitudes, a crer num Brasil grandioso e de futuro. A roupa é tudo. Parabéns, juiz Bento Luiz. Sua categoria a cada dia consegue mais e mais admiradores por todo este país.
Certa vez, fui a uma audiência como preposto da empresa. Ná época eu era escriturário e não utilizava
ResponderExcluirterno. Quando fui chamado e entrei, o juiz olhou pra mim e disse: cadê o paletó?
Eu respondí: não tenho!
Então ele proferiu: é o típico bancário...
A sala da audiência estava cheia e ele falou olhando pra todos. Um constrangimento completamente desnecessário.
A nossa justiça está precisando de uma boa escovadela...
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