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13 agosto 2010

Resposta de Um Médico para Outro (IMPERDÍVEL)

RESPOSTA DE UM MÉDICO, DR. HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO ,

PUBLICADA NO “O ESTADO DE SÃO PAULO ”

A OUTRO MÉDICO, DR. ALDO PACINOTO

Carta do Dr. Aldo Pacinoto:


Prezado senhor Humberto.

Sei perfeitamente que os leitores do jornal O Estado de S. Paulo
são conservadores, muitas vezes reacionários, claramente de
direita.
Mas algumas cartas chegam ao cúmulo do absurdo.
Ontem um leitor disse que a culpa dos erros nas cartilhas do governo
do senhor José Serra é culpa de algum "petista infiltrado" na
Secretaria da Educação. Hoje, o senhor faz uma observação
completamente equivocada. Não é apenas o presidente americano Obama
que elogia o nosso presidente. Os elogios estão vindo de todos os
continentes. É o presidente francês, é o presidente sulafricano, o
premiê inglês, finlandes, a alemã. Só não veem em Lula um grande
líder pessoas preconceituosas que ainda o enxergam como um
metalúrgico analfabeto. O senhor deve ser de classe média média ou
alta.
Pergunto: o que piorou em sua vida com o governo Lula? O que vai
melhorar com o governo Serra? É claro que a classe média não quer
enxergar em Lula um presidente que tem enfrentado crises econômicas
internacionais como ninguém.
O senhor lê a Economist? O El País? O Le Monde? Se ficar lendo
apenas o Estadão e a Veja terá uma visão burguesa e centrada em
críticas e mais críticas. Radical.
O senhor sabe o quanto o atual governo melhorou a vida dos menos
favorecidos? O senhor não quer que ele melhore a vida dos mais
pobres? Sou médico, não sou petista, sou classe média até digamos
alta. Tinha tudo para pensar como os leitores do Estadão, que mandam
frases de efeito, às vezes engraçadinhas, que o jornal adora
publicar. Mas, felizmente, penso exatamente ao contrário desses
leitores. Graças a Deus e ao meu pai, que me ensinou a olhar a vida
sem radicalismos.
Atenciosamente.
ALDO PACINOTO
Curitiba

RESPOSTA DO DR. HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO :



Prezado colega Aldo (Também sou médico - Neurocirurgião)

Antes de mais nada quero deixar claro que não sou eleitor do Sr.
José Serra, sou apolítico, não filiado a nenhum partido, tenho
nojo de politíca, e consequentemente, de políticos, principalmente
dos atuais.
Sou a favor sim, dos princípios morais, mas, para meu
desapontamento, isso transformou-se em fruta rara nos três Poderes
da República no atual governo. Quero também informar ao colega que
leio qualquer publicação e não só O Estado de S. Paulo e a
Revista Veja, como também já viajei por meio mundo, portanto, vou
responder suas indagações com conhecimento, e o que é mais
importante, com a independência de um profissional liberal não
comprometido com governo nem com imprensa nem com igreja nem com
sindicatos ou com quem quer que seja.
Quanto à sua pergunta sobre o que piorou na minha vida durante o
governo Lula e as possíveis melhoras em um possível governo Serra,
eu diria que não houve nem haverá nenhuma mudança. Nem eu quero
que haja, porque de governo, qualquer que seja a tendência
ideológica, eu só desejo uma coisa: DISTÂNCIA.
Não dependo nem nunca dependi de nenhum deles. Uma outra
afirmativa sua é sobre a melhoria da vida dos mais pobres (por conta
do bolsa família, imagino). Minha opinião é que bolsa família não
é inclusão social, é esmola, mais precisamente compra
disfarçada de votos. O pobre não quer esmola, quer escolas,
hospitais, ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques
eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está
próxima da perfeição. Só que a cúpula do governo, quando precisa
de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital
Israelita, e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega,
como médico, não deve ignorar essa realidade.
Na área rural, falta mão de obra porque o dito trabalhador rural
virou parasita do governo, e não mais trabalha. "Para que
trabalhar? Eu fico em casa e no final do mês o governo me paga".
Essa foi a frase que tive que engolir, não faz muito tempo, antes de
abortar um projeto em minha propriedade rural, que empregaria pelo
menos 50 pessoas. Quando optamos pela mecanização, vem um bando de
sindicalistas hipócritas junto com a quadrilha do MST, diga-se de
passagem foras da lei e baderneiros, financiados com dinheiro
público, dizer que a máquina está tirando o emprego no campo.
Outro item a que você se refere é sobre a minha observação,
completamente equivocada (equivocada na sua opinião), publicada hoje
no jornal O Estado de S. Paulo. Pois é, aquela é a MINHA
observação, e eu espero que o colega a respeite como eu respeitaria
a sua, se lá estivesse publicada. E mais, se você quiser fazer um
giro maior, saindo portanto, da esfera do Estadão e da Veja para
fugir do conservadorismo dos mesmos, (conservadorismo também
opinião sua - e respeito), verá que existem muitas outras
publicações minhas dentro do mesmo raciocínio, coerência,
independência e coragem que tenho para falar o que quero, e assumir
totalmente a responsabilidade pelo dito. Colega, por favor, pesquise
os seguintes jornais: Diário de Pernambuco (Recife-PE), Diário da
Manhã (Goiânia-GO), Gazeta do Povo (Curitiba-PR), O Dia (Rio de
Janeiro-RJ), Jornal O Povo (Fortaleza-CE) e outros, além de dezenas
de sites e blogs.
Agora faço a minha primeira pergunta: São todos conservadores e
reacionários? Não! São independentes. Não são parte da imprensa
submissa e remunerada com dinheiro público, não fazem publicidade
da Petrobras, do Banco do Brasil , da Caixa Economica Federal, do
PAC, e o mais importante, não recebem ordens de Franklin Martins, (o
Joseph GoebbelsTupiniquin), manipulador de informações,
prestidigitador que usa o vulnerável substrato cultural brasileiro,
para transformar câncer em voto.
E para encerrar, permita-me fazer mais essas perguntas: O The
Economist, o El País, O Le Monde, etc. informaram a opinião
pública européia sobre as dezenas de escândalos financeiros e
morais ocorridos no País nos últimos sete anos, e que permanecem
impunes por pressão do grande lider e asseclas? Informaram que o
Congresso Nacional está tomado por uma quadrilha manipulada pelo
Executivo (80% envolvidos em algum tipo de delito) e que conseguiram
extinguir a oposição? Informaram que a maior empresa brasileira é
estatal e ao mesmo tempo usufruto do governo, e que o mesmo tenta
desesperadamente blindá-la contra qualquer fiscalização?
Informaram que 40% dos ministros e ex-ministros desse governo
respondem a processos por malversação de dinheiro público?
Eu acho que os chefes de estados da Europa não sabem dessas
particularida­des. Por muito menos estão rolando cabeças no
Parlamento Britânico, e com uma grande diferença: o dinheiro lá
desviado é devolvido aos cofres públicos; enquanto aqui parte é
rateada; parte é para pagar bons advogados, e outra parte é
incor­porada ao patrimônio do ladrão.
Casos exaustivamente comentados na imprensa vem ocorrendo há anos
com pelo menos cinco indivíduos que hoje fazem parte ativa da base
de sustentação do grande líder. Isso para não falar de coisas
mais graves como os assassinatos dos prefeitos de Campinas e de Santo
André, envolvendo verbas de campanha. Crimes esses nunca esclarecidos
e cujos cadáveres permanecem até hoje no armário do PT. Portanto,
ver Luiz Inácio Lula da Silva como um líder é querer forçar um
pouco. Para mim, ele não passa de papagaio de pirata de Hugo
Chavéz. Veja a sua última pérola: " O Brasil acha petróleo a 6
mil metros de profundidade, por que não acha um avião a 2 mil? ".
Isso não é pronunciamento de líder em um evento público
envolvendo dezenas de chefes de estado. Isso cairia bem em reunião
de sindicato ou em mesa de botequim. Caracteriza oportunismo vulgar.
Moro no Brasil, sei ler e não sinto azia quando leio. Não sou
preconceituoso nem radical, modéstia a parte, sou esclarecido, e se
combater corrupção é radicalismo, aí sim, sou RADICAL, e estou
pronto para qualquer coisa como todo nordestino... de caráter.


Atenciosamente.


Humberto de Luna Freire Filho
São Paulo












Um comentário:

  1. LULA 78% DE APROVAÇÃO POPULAR.

    ESTRANHO, NÃO É?


    QUE VOCÊ ACHA?

    E OS MÉDICOS?

    ESTRANHO.

    UM ABRAÇÃO CARIOCA.

    ResponderExcluir

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