Voltei aqui! Este teu post, como já te disse é especial para mim. Talvez porque faça parte de mim! É isso! Estava a precisar desta música e de descontrair. Já estive no anãozinho. Tem por lá muita gente boa! Bem, vou ouvindo e escrevendo! Agora, faço-te companhia. De certa forma, não é?
Já venho desde o princípio do mundo E colho num olhar a lua turva. Os braços das árvores já não chegam para me abraçar E a noite traz com ela a antiga bruma.
Já adormeci espiando raízes E a nítida frouxidão das pedras nuas. Conhecem-me os muros férteis de heras e de musgos Mas estiram-me a alma para longe daqui.
Eu sei que já vivi o destino das roseiras bravas E os caminhos por onde escorria o mel das flores. Já fui a sombra de Deus antes da noite e do dia E agora sou o pó que cobre as cerejas maduras.
Sérgio, eu escrevi o que te vou aqui deixar, a propósito do boi Ápis. Só quero que vejas!
Ela era a força e o descanso por cima da terra. Ela era a flor e braço descaído por cima dela Era a noite E o azul do céu sem rugas nem mistérios.
Ainda há-se se verdade a prece E o enrolar nela os olhos da serpente. Ainda há-de ser verdade o sono dela.
Até lá, será Cloé, toda ela, uma linha sinuosa A percorrer floreiras de pedra em muros velhos Descaída Da cor do trigo, Enfeitada com flores de aboboreira No dorso de Ápis.
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Esta postagem tem qualquer coisa de especial. Já para aqui venho!
ResponderExcluirBeijos
Voltei aqui! Este teu post, como já te disse é especial para mim. Talvez porque faça parte de mim! É isso!
ResponderExcluirEstava a precisar desta música e de descontrair.
Já estive no anãozinho. Tem por lá muita gente boa!
Bem, vou ouvindo e escrevendo! Agora, faço-te companhia. De certa forma, não é?
É sempre um prazer tua companhia, Isabel....sempre!
ResponderExcluirJá venho desde o princípio do mundo
ResponderExcluirE colho num olhar a lua turva.
Os braços das árvores já não chegam para me abraçar
E a noite traz com ela a antiga bruma.
Já adormeci espiando raízes
E a nítida frouxidão das pedras nuas.
Conhecem-me os muros férteis de heras e de musgos
Mas estiram-me a alma para longe daqui.
Eu sei que já vivi o destino das roseiras bravas
E os caminhos por onde escorria o mel das flores.
Já fui a sombra de Deus antes da noite e do dia
E agora sou o pó que cobre as cerejas maduras.
09-12-2011
Isabel Vieira
Sérgio, eu escrevi o que te vou aqui deixar, a propósito do boi Ápis. Só quero que vejas!
ResponderExcluirEla era a força e o descanso por cima da terra.
Ela era a flor e braço descaído por cima dela
Era a noite
E o azul do céu sem rugas nem mistérios.
Ainda há-se se verdade a prece
E o enrolar nela os olhos da serpente.
Ainda há-de ser verdade o sono dela.
Até lá, será Cloé, toda ela, uma linha sinuosa
A percorrer floreiras de pedra em muros velhos
Descaída
Da cor do trigo,
Enfeitada com flores de aboboreira
No dorso de Ápis.
Quem me dera ser ela!
09-08-2012
Isabel Vieira