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27 dezembro 2014

TRECHO FINAL DO BLOG DE JOSIAS DE SOUZA ( UOL)


...A presença do povo nas praças, na célebre jornada de junho de 2013, mostrou que a almejada qualificação dos serviços públicos tornou-se mais um compromisso do Brasil que só existe da boca para fora. Nesse mesmo país de fábula permanece como meta irrealizável a promessa de Dilma de executar outra “tarefa indeclinável e urgente”. Qual? “Uma reforma política com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.”
A Dilma de janeiro de 2011 afirmava: “Eu e meu vice-presidente, Michel Temer, fomos eleitos por uma ampla coligação partidária. Estamos construindo com eles um governo onde capacidade profissional, liderança e a disposição de servir ao país serão os critérios fundamentais.” A pantomima foi desmentida no primeiro ano da administração, com o expurgo de sete ministros pilhados em desvios ético-morais. A Dilma atual aprendeu pouco com a anterior. Compõe uma equipe ministerial que prenuncia um 2015 igualmente tenebroso.
“Serei rígida na defesa do interesse público”, discursou a gerentona de 2011. “Não haverá compromisso com o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia.” No mesmo discurso, essa Dilma movida a boas intenções disse, alguns parágrafos antes, que “o pré-sal é nosso passaporte para o futuro, mas só o será plenamente, queridas brasileiras e queridos brasileiros, se produzir uma síntese equilibrada de avanço tecnológico, avanço social e cuidado ambiental.”
Dilma acrescentara: “O grande agente dessa política foi e é a Petrobras, símbolo histórico da soberania brasileira na produção energética e do petróleo.” Hoje, o pré-sal é uma riqueza à espera de investimentos a viabilize em escala comercial. E a Petrobras é um ninho de propinas sob investigação. Descobriu-se que, ainda sob Lula, presidia o Conselho de Administração da maior estatal do país uma Dilma cega, meio atoleimada, incapaz de farejar o assalto praticado pelos prepostos daquela coligação partidária 100% feita de gente com “a disposição de servir ao país”.

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