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20 janeiro 2015

QUEREM BOTAR OS SEXOS NO PROCESSADOR...HELP!... //O ESTADÃO


Prada e Gucci debatem a androginia na semana de moda masculina

Giuliana Mesquita - Especial para O Estado de S. Paulo
19 Janeiro 2015 | 15h 59

As duas marcas buscam provar que a distinção entre gêneros está cada vez menor




AFP PHOTO / TIZIANA FABI
No desfile da Prada, moda masculina e feminina se misturam no mesmo tecido e na mesma aura, sem se apoiar em clichês.





Esqueça homens de saias e mulheres de gravatas. Miuccia Prada não trabalha com óbvios. No desfile de sua grife na Semana de Moda Masculina de Milão, realizado no último domingo, a estilista apresentou as coleções de inverno masculino e a de pre-fall feminino juntas. Mais do que uma questão estética ou comercial, para a grife essa foi uma forma de quebrar barreiras na moda. Nas cadeiras dos convidados do desfile, havia um manifesto pela discussão dos gêneros na moda. Na passarela, o náilon predominou em looks que lembravam uniformes militares. Para os homens, sobretudos sóbrios, ternos de botões duplos e calças retas. Para as mulheres, vestidos em A, decotes profundos, comprimento no joelho e laços. Para os dois, coturnos nos pés e nada de ornamentos ou decorativismos. O feminino e o masculino se mesclam não por trocarem símbolos, mas por dividirem as mesmas referências sob a influência do espírito do tempo (que dispensa excessos). 



AP Photo/Antonio Calanni
Na Gucci, os símbolos máximos da moda masculina e feminina (terninhos e rendas) são invertidos.




Já na Gucci, que teve que refazer sua coleção em cinco dias após a saída repentina da diretora-criativa, Frida Giannini, na semana passada, a palavra-chave foi tendência. O artesanato italiano e o arquivo da marca, presentes nas últimas apresentações, foram deixados temporariamente de lado. Assim, a grife mostrou uma faceta mais fashion, sob o comando de Alessandro Michele,  chefe da linha de acessórios da Gucci e forte candidato a substituto de Frida. Com o mesmo tema da androginia como mote principal, a coleção se diferencia da Prada justamente por se "apoiar no clichê" e mostrar homens usando elementos do guarda-roupa feminino e vice-versa.  Os modelos, por exemplo, apareceram com renda, laços fechando colarinhos, mangas mais curtas e transparência, enquanto as modelos vieram de terninhos e sobretudos afastados do corpo - mas, vale dizer, nunca com cara de roupa masculina demais. A ideia, segundo a Gucci, é celebrar “idiossincrasias que definem estilo pessoal hoje.” Nas duas marcas, algo fica claro: já não é mais possível separar moda feminina e masculina.

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