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31 março 2015

RICARDO NOBLAT // O GLOBO

O tradutor de Dilma. Eu mesmo!

Tradutor (Foto: Arquivo Google)
Ricardo Noblat

Sei que dirão que implico com Dilma. E muitas vezes por bobagem. Mas não é. Ocorre que a dificuldade que ela tem para se fazer entender só a prejudica. Decorre, naturalmente, da dificuldade que ela tem de pensar com clareza. Só pode ser isso.
Ontem, no Pará para a entrega de novas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, Dilma não gostou de ouvir uma pergunta sobre a origem de Helder Barbalho, ministro da Pesca e filho do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA).
Como ela respondeu? Confira.
- Eu acho que essa é o tipo da discussão estranha num país democrático, sabe por quê? Vou explicar por que eu acho uma discussão estranha num país democrático. Um país democrático não olha as pessoas pela sua filiação, ou, por exemplo, não podem falar: “A presidente é filha de um búlgaro”, e, portanto, eu sou eslava. Não, eu sou presidenta do Brasil, nasci aqui e fui criada aqui. A mesma coisa. Eu não gosto desse tipo de qualificação. Acho extremamente preconceituoso, me desculpe.
Entendeu?
Ela quis dizer: o fato do ministro ser filho do senador não o desqualifica em nada.
Está criada a partir deste instante a figura do tradutor de Dilma.
Estarei sempre disposto a socorrê-la em momentos de aflição.

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