Justiça do RJ determina que Flamengo pague pensão para filho de Eliza Samudio
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A juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, acatou pedido do Ministério Público e decidiu que o Clube de Regatas Flamengo deve pagar pensão ao filho de Eliza Samudio, cujo pai pode ser o goleiro Bruno Souza.
Segundo a decisão da Justiça, o clube deve depositar em juízo 17,5% do valor recebido pelo atleta como salário, além de verbas trabalhistas a que ele tiver direito. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio não detalhou a quantia.
O procurador-geral do Flamengo, Rafael de Piro, afirmou que o clube ainda não recebeu o ofício da Justiça, mas deve esclarecer à magistrada que o contrato do goleiro está suspenso, ou seja, ele não está recebendo salário, o que inviabilizaria o pagamento. "A obrigação é dele [Bruno] e não do Flamengo", disse Piro.
O advogado do goleiro, Ércio Quaresma, confirmou que o atleta não está recebendo salário e que não tem como arcar com esse valor. Quaresma ainda ironizou a decisão ao afirmar: "quem sabe a Justiça manda prender a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, por descumprimento de uma decisão judicial?" O advogado ainda disse que o clube deve ao seu cliente ao menos R$ 500 mil e que vai ao Rio de Janeiro, na próxima semana, para entrar com agravo contra a porcentagem estipulada pela Justiça. "Independentemente de o Bruno ter condição ou não de pagar esse valor eu vou agravar para que o percentual seja revisto."
O TJ afirma que a decisão é da última segunda-feira (25) e que ainda cabe recurso da defesa. Segundo a assessoria do órgão, o depósito deve ocorrer cinco dias após a publicação do despacho, o que ainda não ocorreu.
Além disso, a juíza também determinou que o laboratório responsável pelo exame de DNA da criança envie o resultado à Justiça, no prazo de cinco dias a partir da publicação da decisão.
O processo de paternidade corre em segredo de Justiça, de acordo com o TJ. A assessoria do tribunal afirma que o pedido do MP, feito há quatro meses, caracteriza-se como uma "garantia" à criança até que o resultado do exame de DNA seja divulgado. No caso, se ficar comprovado que o goleiro não é o pai do filho de Eliza, essa quantia deverá ser devolvida.
Na semana passada, o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa Sonia Samudio, mãe de Eliza, disse que não teve acesso ao resultado do exame de DNA que deve atestar se o atleta é pai da criança. Lima, entretanto, afirma que sabe o resultado e que "tem certeza da paternidade" porque o menino, que vive com a avó materna no Mato Grosso do Sul, “é a cara do goleiro”. "Não tive acesso ao laudo, mas garanto que o filho é do Bruno", disse, citando que a criança tem o mesmo "furo no queixo" do goleiro.
Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, está desaparecida desde junho deste ano e é tida como morta pela polícia de Minas Gerais. Ela brigava na Justiça para que Bruno reconhecesse a criança.
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