Eu quero que partas de vez
Como a velha barca
Envolta no nevoeiro
Um apito triste ressoando
Uma pequena fieira de luzes
E o movimento tranqüilo
Da água a te envolver.
Eu quero que partas de vez
Que saias do meu pensamento
Onde tua lembrança
Ainda me tiraniza
Para poderes ficar indelével
Dentro do meu coração...
Enfim, é desta saudade de um
Querer impermeabilizado
Que há ou não de renascer
Esta dolorida forma de amar
Esta sofrida maneira
De me conformar
Com a tua partida
Envolta no nevoeiro.
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