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05 agosto 2012

UM RETRATO DE VITORINO FREIRE (ELIO GASPARI)


JK E A IMPRENSA


Depois de sete anos de trabalho, Luís Fernando Freire concluiu os originais de mil páginas, em dois volumes, da edição comentada do arquivo deixado pelo seu pai, o senador Vitorino Freire (1908-1977).
Homem valente, leal e direto, Vitorino enriqueceu o folclore da política brasileira com frases como: "Se você vê um jabuti numa forquilha, não mexa nele, porque alguém o pôs lá. Jabuti não sobe em forquilha".
Entre os 1.500 documentos catalogados por Lula Freire está uma carta confidencial do líder do governo no Senado, Filinto Müller, de setembro de 1956. Nela, informa a Vitorino que o presidente Juscelino Kubitschek, reunido com o comando político do governo, decidira mandar ao Congresso uma mensagem com o anteprojeto de uma "Lei de Responsabilidade da Imprensa".

Vitorino foi para a tribuna e disse que "toda tentativa de calar a imprensa volta-se com razão, violentamente, contra o governo, que só deve ter medo dos jornais se tiver duvidosas contas a prestar".
A iniciativa foi esquecida.

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