SEGUIDORES

11 setembro 2012

PURO COMÉRCIO: EU APOIO HADDAD E VOCÊS ME DÃO UM MINISTÉRIO.: PENSAM QUE SOMOS OTÁRIOS, AINDA...

Sergio Lima/Folhapress

Marta nega que ministério seja compensação por ajuda a Haddad

PUBLICIDADE
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Atualizado às 17h22.
Sem apontar suas prioridades para o Ministério da Cultura e prometendo "mergulhar" na pasta, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) negou nesta terça-feira (11) que a sua indicação seja uma compensação pela entrada na campanha do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.
Folha antecipou na manhã de hoje a saída de Ana de Hollanda. Marta assume na quinta-feira em cerimônia no Planalto.
No início da tarde, a presidente Dilma Rousseff conversou com Ana de Hollanda e, em seguida, telefonou para Marta, que estava presidindo a sessão do Senado, para convidá-la.

Alessandro Shinoda - 7.set.2012/Folhapress
Marta participa da campanha de Fernando Haddad
Marta aceitou o convite e disse que vai estudar com "humildade" a Cultura.

A petista anunciou que ajudaria Haddad na semana passada, após um boicote de dez meses à campanha. Ela queria ser candidata, mas foi forçada a desistir por pressão do ex-presidente Lula. Em novembro, ela disse que Haddad foi invenção de Lula.
"Isso nunca foi falado [compensação pelo apoio]. Não tem nenhuma [ligação]", disse a senadora. "Desde o começou falei que ia trabalhar quando fizesse diferença. Entrei na campanha quando achei que faria diferença", disse.
A senadora afirmou que os comícios e caminhadas acertadas com Haddad serão mantidos. "Fica tudo igual."
Questionada se a presidente a teria sondado na quinta-feira passada, durante encontro no Palácio da Alvorada, a senadora desconversou. "Eu converso muito com a presidente e vocês não sabem de todas as conversas que temos."
Marta disse que o chamado para a Cultura foi "surpreendente" e que ela ainda não tem planos para a pasta porque precisa estudar profundamente o ministério. Ela afirmou que não poderia dizer não a um chamado da presidente porque é governo e está a disposição do Planalto.
A senadora reclamou de ter sido perguntada sobre as suas metas. "Como você me pergunta isso se eu estou sabendo agora?", questionou.
Ela evitou comentar pontos polêmicos da pasta como o orçamento, a reforma na lei de direitos autorais e a gestão do Ecad que ajudaram a fragilizar Ana de Hollanda.
"Não vou me pronunciar sobre nada, sem ter conhecimento. Vou ter que ter conhecimento profundo de todas as questões do ministério. Vou com muita humildade estudar, porque eu considero um ministério fantástico e temos muita coisa para fazer."
E completou: "o ministério é desafiador, vou mergulhar no ministério e fazer acontecer as boas coisas que estão implementadas".
Ela disse que vai se reunir com Ana de Hollanda para discutir a sucessão e que considera a pasta importante por tratar da identidade brasileira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MESMO QUE NÃO TENHA TEMPO COMENTE. SUA VISITA É
MUITO IMPORTANTE E SEUS COMENTÁRIOS TAMBÉM...
ANÔNIMOS ACEITOS, DESDE QUE NÃO OFENSIVOS. UMA COISA IMPORTANTE: AS CAPTCHAS NÃO TÊM DIFICULDADE PARA AS PESSOAS. AS LETRAS OU SÃO MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS, NÚMEROS SEMPRE IGUAIS. CASO NÃO ENTENDA HÁ UMA RODINHA PARA V. MUDAR ATÉ ACHAR MELHOR.OBRIGADO.