Chioro defende diferença salarial ao anunciar nova etapa do Mais Médicos
-BRASÍLIA- Ao anunciar ontem a nova etapa do programa Mais
Médicos, que poderá ser ampliado em até 1.500 cidades, o ministro da Saúde,
Arthur Chioro, defendeu as diferenças salariais entre os profissionais cubanos e
os de outras nacionalidades. Os médicos de Cuba, que chegaram ao Brasil por meio
de uma parceria entre os governos dos dois países e a Organização Pan-Americana
da Saúde (Opas), têm parte de seu salário retida pelas autoridades cubanas.
Brasileiros e médicos de outras nacionalidades ganham R$ 10 mil mensais. Em
fevereiro, para tentar diminuir as resistências à baixa remuneração dos cubanos,
o governo anunciou que eles passariam a ganhar US$ 1.245, o que, na taxa de
câmbio de hoje, dá R$ 3.247. Mas, segundo Chioro, esses profissionais, que hoje
são 79% dos 14.462 participantes do Mais Médicos, não ganham nem mais, nem menos
que seus colegas.
— Eles continuarão a ser remunerados de acordo com os termos da modalidade de cooperação que se estabeleceu entre a Opas, o governo brasileiro e o governo cubano. Não significa que eles ganhem mais ou ganham menos, mas que ganham diferente. São funcionários públicos do governo cubano, vêm numa missão de cooperação. Eles continuam tendo o salário de carreira depositado na sua conta, continuam tendo seus direitos trabalhistas e previdenciários — afirmou o ministro.
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