Quando v. se coloca à mesa de um consultório ou ambulatório, recebe clientes de todos os tipos; vejam o que sucedeu quando um jovem doutor atendeu um paciente quase totalmente surdo...Não é preciso dizer que se tratava de um hospital holandês...
Como é que o senhor se sente?...
Numa cadeira, num banco, no chão mesmo...
Pergunto como o senhor está andando...
E eu lá estou a andar? eu estou aqui sentado...
O senhor tem passado bem de saúde?
Não senhor, não tenho pescado no açude...
O senhor não me ouve?
Não, não gosto muito de couve
O que o traz aqui?
Tem razão, tenho problemas com o xixi...
Qual é o problema?
Sim, mesmo no cinema...
Levanta para urinar?
Não senhor, só canto ao me banhar!
O senhor é duro de roer...
Pois, é um tal de doer...
Mas doi onde?
Mesmo quando o sol se esconde...
O senhor tem perdido peso?
Por quem me toma?! eu, um teso?
Não, meu amigo, nada disso...
Então o senhor acha que eu estou em perigo de enguiço?
Vamos tentar de novo...
Não senhor, não sinto nada no ovo...
Tem dificuldade para mijar?
Ah! o senhor também tenta o milhar?
Eu quero saber o que o trouxe aqui!
Mas eu já sabia que era do xixi...
O médico aqui parou, respirou, olhou para o paciente bovinamente sentado à sua frente e se inspirou:
Há passatempo que está pendente?
Há uns tres meses senhor doutor...
O milharal?
Urino mal, seu doutor...
Prato sino?
Muito, muito fininho...
Espanta açoite para humilhar?
Ai quantas vezes, quantas!
O doutor fez outra pausa, saboreando sua estratégia, e humano que era não resistiu:
O senhor tem mãe?
Igualzinho o senhor doutor, pois pois...
Assim fica difícil!!!
ResponderExcluirParece a velhinha da Praça da Alegria!