olhos ternos, acariciantes,
olhos puros de criança, olhos mansos.
Olhos mansos, olhos que me olham,
e sem precisar falar, dizem-me coisas de amor.
Onde estão meus olhos mansos, onde estão?
Ah! teus olhos mansos me dão a paz que nunca tive,
a mansidão de uma estrada certa,
o passo firme, em divórcio de solidão...
Olhos mansos, meu abrigo de paz, onde estás?
Eu boio no lago das lágrimas que chorei outrora
sem nem mais me molhar.
No manso remanso do mormaço
do sol do teu olhar escondido,
no manso acalanto de um breve compasso
de um hino de amor incansávelmente ouvido,
evoco teus olhos mansos, e espero por ti.
Muito bonito.
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