MORTAL
Tão triste nasceu hoje o Verão
Tão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminhos
No primeiro encontrei monstros e deuses
No segundo um céu sem cor e estrelas
No terceiro uma errante alma em desalinho
No quarto um pássaro que se perdeu do ninho
Percorri os quinto e sexto de alma fechada
Nada vi ou senti nessa caminhada
No sétimo encontrei a paz que me disse para fugir à cólera
E sentei-me no barro aprisionado ao nada
Enchi pois a minha alma de passos
Levantei-me e errei por infinitos muros
Ouvi um a um os rumores do mundo
E aprisionei uma palavra apenas no meu mais profundo
“Amar”…
Lembrei saudades perdidas em cadeias de lembrança
Lembrei uma oração que sempre achei contradição
Saberás o imenso que esta palavra alcança?
Sempre soube o que está para lá do saber
Sempre saberei que há destinos felizes fugindo ao fatal
Sempre haverá cores nesta paleta de emoções
A palavra amor do Poeta será sempre…Imortal…
Tão agreste sopra este colérico vento
Tão molhada está esta verde terra
Tão cinza está um coração em desalento
Mentem os que disserem que perdi a Lua
Os que profetizaram o meu futuro de luz
Mentem os que acharam que não me visto de sentimento
Os que acham que apenas a mentira seduz
Acolhi no olhar todas as coléricas vagas que alcancei
Abracei uma roseira e senti o golpe dos espinhos
Senti o aroma errante das hortênsias
Numa viagem por sete caminhos
No primeiro encontrei monstros e deuses
No segundo um céu sem cor e estrelas
No terceiro uma errante alma em desalinho
No quarto um pássaro que se perdeu do ninho
Percorri os quinto e sexto de alma fechada
Nada vi ou senti nessa caminhada
No sétimo encontrei a paz que me disse para fugir à cólera
E sentei-me no barro aprisionado ao nada
Enchi pois a minha alma de passos
Levantei-me e errei por infinitos muros
Ouvi um a um os rumores do mundo
E aprisionei uma palavra apenas no meu mais profundo
“Amar”…
Lembrei saudades perdidas em cadeias de lembrança
Lembrei uma oração que sempre achei contradição
Saberás o imenso que esta palavra alcança?
Sempre soube o que está para lá do saber
Sempre saberei que há destinos felizes fugindo ao fatal
Sempre haverá cores nesta paleta de emoções
A palavra amor do Poeta será sempre…Imortal…
Pois é, meu amigo Dr. Sérgio, isto sim que é sentir
ResponderExcluire saber expor sentimentos.
Lindo, não é?
Com carinho
Fátima
MUITAS VEZES AS PALAVRAS NÃO ATINGEM O SEU OBJETIVO PORQUÊ HÁ MUITOS OUVIDOS MOUCOS ÀS VERDADEIRAS MANIFESTAÇÕES DE AMIZADE.
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