Metodologia do voto do relator gera bate-boca entre Barbosa e Lewandowski
Do UOL, em Brasília Os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, respectivamente relator e revisor do processo do mensalão, voltaram a bater-boca durante o julgamento, nesta quinta-feira (16). Ésegunda vez que eles travam uma discussão acalorada no julgamento do mensalão. Dessa vez, o tema que gerou discórdia foi a forma como Barbosa decidiu apresentar seu voto. O relator anunciou que irá ler seu voto por itens organizados pela denúncia da Procuradoria Geral da República, lida em 2007. Prontamente Barbosa foi interrompido por Lewandowski, que considerou que, com a metodologia, o relator estivesse concordando de início com a tese da Procuradoria de que existiram núcleos no esquema do mensalão.“Queria dizer que, como revisor, me oponho a essa metodologia. Estaremos adotando a lógica do Ministério Público e admitindo que existem núcleos”, disse o revisor. Em seguida, Lewandowski disse que Barbosa “tem uma ótica ao que se contém na denúncia”, o que irritou o relator.“Isso é uma ofensa. Não venha Vossa Excelência me ofender também”, retrucou Barbosa. “Como sabe da minha ótica, se jamais conversou comigo sobre isso?”, questionou. Na sequência, todos os ministros votaram a favor de Barbosa, para que ele apresentasse seu voto da maneira que achasse melhor.Após mais de 20 minutos de debate, a maioria decidiu que cada ministro pode escolher metodologia que melhor lhe convir para ler o voto. Antes, os ministros rejeitaram uma última questão preliminar, que não foi votada ontem (15) porque, segundo Barbosa, a folha onde estava a questão ficou colada em outra, sem que ele percebesse. A questão, apresentada pelas defesas de Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, pedia a anulação do julgamento argumentando a invalidade de alguns documentos usados pela acusação.Voto do relator
O Supremo retomou, nesta quinta-feira (16), o julgamento do mensalão com o voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. A votação começa de fato hoje, após o fim da fase de defesa dos 38 réus no processo e da votação de preliminares, que aconteceu ontem. Com isso, tem início a fase que culminará na condenação ou absolvição dos réus.Nesta quarta-feira, além de terem ouvido as três últimas defesas dos réus, os ministros discutiram 18 questões preliminares constantes do voto de Barbosa --todas referentes a pedidos das defesas dos réus. Entre elas, foi acatada a exclusão do réu Carlos Alberto Quaglia do processo no STF, pois ele ficou sem advogado durante algumas fases e teve seu direito de defesa cerceado --com isso, caiu para 37 o número de réus no processo que corre no Supremo. Ontem também foi rejeitada a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvaentre os acusados.
Metodologia do voto do relator gera bate-boca entre Barbosa e Lewandowski
Do UOL, em Brasília Os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, respectivamente relator e revisor do processo do mensalão, voltaram a bater-boca durante o julgamento, nesta quinta-feira (16). Ésegunda vez que eles travam uma discussão acalorada no julgamento do mensalão. Dessa vez, o tema que gerou discórdia foi a forma como Barbosa decidiu apresentar seu voto. O relator anunciou que irá ler seu voto por itens organizados pela denúncia da Procuradoria Geral da República, lida em 2007. Prontamente Barbosa foi interrompido por Lewandowski, que considerou que, com a metodologia, o relator estivesse concordando de início com a tese da Procuradoria de que existiram núcleos no esquema do mensalão.“Queria dizer que, como revisor, me oponho a essa metodologia. Estaremos adotando a lógica do Ministério Público e admitindo que existem núcleos”, disse o revisor. Em seguida, Lewandowski disse que Barbosa “tem uma ótica ao que se contém na denúncia”, o que irritou o relator.“Isso é uma ofensa. Não venha Vossa Excelência me ofender também”, retrucou Barbosa. “Como sabe da minha ótica, se jamais conversou comigo sobre isso?”, questionou. Na sequência, todos os ministros votaram a favor de Barbosa, para que ele apresentasse seu voto da maneira que achasse melhor.Após mais de 20 minutos de debate, a maioria decidiu que cada ministro pode escolher metodologia que melhor lhe convir para ler o voto. Antes, os ministros rejeitaram uma última questão preliminar, que não foi votada ontem (15) porque, segundo Barbosa, a folha onde estava a questão ficou colada em outra, sem que ele percebesse. A questão, apresentada pelas defesas de Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, pedia a anulação do julgamento argumentando a invalidade de alguns documentos usados pela acusação.Voto do relator
O Supremo retomou, nesta quinta-feira (16), o julgamento do mensalão com o voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. A votação começa de fato hoje, após o fim da fase de defesa dos 38 réus no processo e da votação de preliminares, que aconteceu ontem. Com isso, tem início a fase que culminará na condenação ou absolvição dos réus.Nesta quarta-feira, além de terem ouvido as três últimas defesas dos réus, os ministros discutiram 18 questões preliminares constantes do voto de Barbosa --todas referentes a pedidos das defesas dos réus. Entre elas, foi acatada a exclusão do réu Carlos Alberto Quaglia do processo no STF, pois ele ficou sem advogado durante algumas fases e teve seu direito de defesa cerceado --com isso, caiu para 37 o número de réus no processo que corre no Supremo. Ontem também foi rejeitada a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvaentre os acusados.
Metodologia do voto do relator gera bate-boca entre Barbosa e Lewandowski
Do UOL, em Brasília
Os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, respectivamente relator e revisor do processo do mensalão, voltaram a bater-boca durante o julgamento, nesta quinta-feira (16). Ésegunda vez que eles travam uma discussão acalorada no julgamento do mensalão. Dessa vez, o tema que gerou discórdia foi a forma como Barbosa decidiu apresentar seu voto.
O relator anunciou que irá ler seu voto por itens organizados pela denúncia da Procuradoria Geral da República, lida em 2007. Prontamente Barbosa foi interrompido por Lewandowski, que considerou que, com a metodologia, o relator estivesse concordando de início com a tese da Procuradoria de que existiram núcleos no esquema do mensalão.
“Queria dizer que, como revisor, me oponho a essa metodologia. Estaremos adotando a lógica do Ministério Público e admitindo que existem núcleos”, disse o revisor. Em seguida, Lewandowski disse que Barbosa “tem uma ótica ao que se contém na denúncia”, o que irritou o relator.
“Isso é uma ofensa. Não venha Vossa Excelência me ofender também”, retrucou Barbosa. “Como sabe da minha ótica, se jamais conversou comigo sobre isso?”, questionou. Na sequência, todos os ministros votaram a favor de Barbosa, para que ele apresentasse seu voto da maneira que achasse melhor.
Após mais de 20 minutos de debate, a maioria decidiu que cada ministro pode escolher metodologia que melhor lhe convir para ler o voto. Antes, os ministros rejeitaram uma última questão preliminar, que não foi votada ontem (15) porque, segundo Barbosa, a folha onde estava a questão ficou colada em outra, sem que ele percebesse.
A questão, apresentada pelas defesas de Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, pedia a anulação do julgamento argumentando a invalidade de alguns documentos usados pela acusação.
Voto do relator
O Supremo retomou, nesta quinta-feira (16), o julgamento do mensalão com o voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. A votação começa de fato hoje, após o fim da fase de defesa dos 38 réus no processo e da votação de preliminares, que aconteceu ontem. Com isso, tem início a fase que culminará na condenação ou absolvição dos réus.
Nesta quarta-feira, além de terem ouvido as três últimas defesas dos réus, os ministros discutiram 18 questões preliminares constantes do voto de Barbosa --todas referentes a pedidos das defesas dos réus. Entre elas, foi acatada a exclusão do réu Carlos Alberto Quaglia do processo no STF, pois ele ficou sem advogado durante algumas fases e teve seu direito de defesa cerceado --com isso, caiu para 37 o número de réus no processo que corre no Supremo. Ontem também foi rejeitada a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvaentre os acusados.
Amigo Hesseherre, acho que o vosso parlamento é bem mais divertido que o nosso. Mas lá está, o povo brasileiro também tem uma mentalidade muito diferente do português. E sou grande fã (não sei se ainda é deputada) da Cidinha.
ResponderExcluir1- Ainda não o tinha visitado, porque através do seu perfil, não dava para vir. Mas lá consegui descobrir o endereço correcto de seu e-mail.
2- Quanto à transcrição de textos, sinta-se à vontade, desde que mencione a origem e me avise. Certo, Amigo :)
VIC, infelizmente aqui divertido é sinônimo de canalha...que aqui os abundam...
ResponderExcluirEstou até agora rindo do teu passeio com o 'pobre cachorrinho' da vizinha...Vou colocar já e sabes que estás ha tempos na minha vitrine de blogs...Um abraço
...esquecia-me de dizer Cidinha Campos está sim lá na ativa, acho que é deputada estadual.
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