Sim, não, talvez, quem sabe?
Ricardo Noblat
É dura a vida de porta-voz do governo. De qualquer governo. Mas
de alguns em particular. Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação
Social, disse ontem a um grupo de jornalistas que o PT, Lula e a presidente
Dilma não são necessariamente a mesma coisa. Foi a propósito do panelaço que
recepcionou o programa do PT no rádio e na televisão. E da crítica de Lula ao
projeto de terceirização. Do ponto de vista do trabalho e da atuação, cada um
tem seu espaço de trabalho e sua agenda. Misturar no cotidiano essas três
instituições (PT, Lula e governo) seria um erro. Imagine se um porta-voz do PT
tivesse dito algo parecido por ocasião do pronunciamento de Dilma no rádio e na
televisão, também recepcionado por um ruidoso panelaço em março último. Perguntaram
a Edinho sobre a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC da
Bengala), que estendeu para 75 anos a data limite de aposentadoria de ministros
de tribunais superiores. Isso não teria subtraído poderes a Dilma? Afinal, ela
deixará de indicar cerca de 15 ministros – entre eles, cinco para o Supremo
Tribunal Federal. Edinho respondeu que não. A PEC da Bengala é algo que teria a
ver apenas com o Legislativo e o Judiciário.
É dura a vida de
porta-voz do governo.
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